Dasycondylus resinosus

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Subfamília: Asteroideae
Tribo: Eupatorieae
Género: Dasycondylus
Espécie: Dasycondylus resinosus

Dasycondylus resinosus é uma espécie de planta do gênero Dasycondylus e da família Asteraceae.

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1972 por Robert Merrill King e Harold E. Robinson.[1]

O seguinte sinônimo já foi catalogado:[2]

  • Mikania resinosa Spreng.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Arbusto, ereto ou escandente. Ramos basais fistulosos, glabros, ramos superiores estriados, pubescentes. Folhas opostas, membranáceas, pecioladas, lâmina ovada ou largo ovada, ápice agudo, margem inteira ou crenado-dentada, base cuneada, face adaxial glabra, face abaxial pubescente, glanduloso-pontuada, acrodroma suprabasal. Capitulescência paniculiforme, eixos corimbiformes. Capítulos discóides, pedunculados. Invólucro campanulado, 3-seriado, brácteas involucrais 2-23, desiguais, dorso pubescentes, glanduloso-pontuado, externas oblongo-lanceoladas, ápice agudo, internas lanceoladas, ápice agudo. Flores 25-35, alvas, corola glanduloso estipitada, lobos pilosos. Cipsela prismática, 5-costada, glabra, carpopódio anuliforme, leve procurrente. Pápus cerdoso, alvo ou palhete.[2]

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola e arbustiva.[2]

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro[4] e São Paulo.[5][2] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta estacional semidecidual e restinga.[2]

Notas[editar | editar código-fonte]

Parte do texto foi obtido em CC-BY-SA de Nakajima, J.; Rivera, V.L. Dasycondylus em Flora e Funga do Brasil.[2]

Referências

  1. «Dasycondylus resinosus». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. a b c d e f «Dasycondylus resinosus (Spreng.) R.M.King & H.Rob.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  4. Araujo, Dorothy Sue Dunn de; Sá, Cyl Farney Catarino de; Fontella-Pereira, Jorge; Garcia, Daniele Souza; Ferreira, Margot Valle; Paixão, Renata Jacomo; Schneider, Silvana Marafon; Fonseca-Kruel, Viviane Stern (janeiro–março de 2009). «Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Rio de Janeiro: caracterização fitofisionômica e florística». Rodriguésia: 67–96. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200960104. Consultado em 30 de abril de 2022 
  5. Wanderley, Maria das Graças Lapa; Shepherd, George John; Martins, Suzana Ehlin; Estrada, Tiago Egger Moellwald Duque; Romanini, Rebeca Politano; Koch, Ingrid; Pirani, José Rubens; Melhem, Therezinha Sant'Anna; Harley, Ana Maria Giulietti (dezembro de 2011). «Checklist das Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil». Biota Neotropica: 191–388. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032011000500013. Consultado em 30 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]